Palestras e participações em Mesas Redondas

REFLEXÕES SOBRE A DIVERSIDADE SONORA INDÍGENA

Panorama #CulturaSP apresenta uma palestra sobre a diversidade das músicas indígenas no Brasil. Magda Pucci, antropóloga, musicista, educadora musical e criadora do projeto transmídia “Cantos da Floresta”, apresenta aspectos das culturas dos povos originários, baseando-se em pesquisas de campo e em trabalhos da etnomusicologia brasileira. Ao falar de funcionalidade, oralidade, mitologia, dos rituais e da interrelação entre os saberes, Magda abre espaço para uma compreensão mais aprofundada sobre as musicalidades indígenas.

ORIGEM DA MÚSICA INDIGENA - projeto Horizonte Aberto - CCVM

Fala sobre a origem da música indigena no programa de produção de conteúdos desenvolvido e conduzido pelo Núcleo Educativo do Centro Cultural Vale Maranhão.

O tema de 2021 foi “A origem das coisas”. No vídeo de estreia, Magda Pucci, musicista, arranjadora, compositora, cantora e pesquisadora independente de músicas do mundo e das culturas indígenas brasileiras, discorre sobre a origem da música indígena.

REFLETINDO A DIVERSIDADE MUSICAL DO MUNDO

#Culturaemcasa

Conservatório na Rede

As vozes do mundo em suas múltiplas possibilidades As vozes do mundo em suas múltiplas possibilidades
Professora convidada: Magda Pucci

O projeto Conservatório na Rede apresenta a videoaula “As vozes do mundo em suas múltiplas possibilidasdes”, tema integrante da série “Vozes no ar!”. Nesta videoaula, a convidada Magda Pucci, diretora musical e fundadora do Mawaca, mostra as vozes do mundo em suas múltiplas expressões, elemento propulsor de sua pesquisa junto ao grupo Mawaca, que canta canções de várias partes do mundo em mais de 20 idiomas. Impressionada pelo canto das mulheres búlgaras, ela conta que percebeu haver ali algo mais do que apenas um timbre diferente. Por trás daquela cortina sonora, havia rito, corpo, performance, história – um conjunto de valores fundantes de uma certa cultura. “Igualmente, no canto dos pigmeus da África Central, havia elementos sonoros que faziam parte de uma existência outra que iam além de uma polifonia europeia. Como era possível alinhavar tantas linhas vocais sem um regente ou uma partitura? Aquela sofisticada polifonia revela uma paisagem sonora única e proporcionava a sensação de um ‘teletransporte’ através do som. A estranheza encantadora estimulou a busca pelos sons e sentidos daquele fazer musical. Para além da reprodução do timbre de ‘vozes estranhas e desconhecidas’, é importante compreender o contexto histórico, social e antropológico de outras práticas musicais, buscando respostas na Antropologia, estabelecendo conexões que aprofundam a performance e ultrapassam a mimese puramente técnica. Assim, é possível realizar um trabalho mais profundo que alia prática à pesquisa, que abarca parte da riqueza dos diferentes registros e timbres vocais existentes em diferentes tradições de várias partes do mundo”, descreve.

Comunicação ENABET

Encontro da Associação de Etnomusicologia – 2021

Resumo: Reflexão sobre conexões e fricções de um intercâmbio intercultural realizado pela banda Mawaca com grupos indígenas e suas músicas, investigando o processo de adaptações e recriações como uma forma de aproximar a música desses povos a um público pouco acostumado à essas musicalidades vistas, em geral, como estranhas e pouco interessantes. Na busca da construção do pensamento decolonial, esse texto revela uma pesquisa transformada em projeto artístico, que busca criar pontes e ações de apoio ao protagonismo dos indígenas em suas lutas por reconhecimento e justiça. Palavras-chave: Musicalidades indígenas, interculturalidade, processos criativos, etnomusicologia aplicada.

Mesa-redonda: “MODOS DE ESPERANÇAR”

V Simpósio Internacional de Formação de Educadores em Arte e Pedagogia: formação cultural : artes : docências : pedagogias :
16-18 de novembro de 2020
Mediação: Profa. Dra. Jéssica Mami Makino – USP – GPAP

Música e cultura indígena na educação

Mostra Virtual Permanente do Instituto Villa Lobos Com Berenice de Almeida e Magda Pucci – Laboratório de Práticas Pedagógicas em Música” Projeto extensão Profa Lilia Justi

Indígenas.BR - Bate-papo com Magda Pucci, Renata Tupinambá e Idjahure Kadiwéu

A diversidade de músicas indígenas é o destaque do Indígenas.BR de 2021. São 9 dias com uma programação pensada para difundir a pluralidade das produções musicais realizadas por artistas indígenas de diferentes partes do país. Na abertura, tivemos o bate-papo com as curadoras Magda Pucci e Renata Tupinambá sobre a programação e o diretor do documentário Música é arma de luta, Idjahure Kadiwéu.

#AbrilIndígena - Bate-Papo "Fazer-se Ver, Fazer-se Ouvir: Vozes Indígenas na Contemporaneidade"

com Djuena Tikuna, Edson Kayapó, Magda Pucci e Paola Gibram – Por que cantam os povos indígenas? Este questionamento, o mesmo feito aos Kisêdjê por Anthony Seeger, é o ponto de partida para a nossa conversa de hoje. Longe de ser considerada apenas uma forma de comunicação, as músicas indígenas de alguns povos, em diferentes contextos – desde a aldeia até às grandes cidades -, são conhecidas pelo fazer. Elas constroem relações, corpos, vínculos, muitas vezes são formas de cura ou eficazes formas de ação política na relação com o mundo dos brancos. Diante de uma história que tem silenciado a presença dos indígenas, relegando-os a um passado remoto, faz-se importante reavaliar e desconstruir as epistemologias definidas pelo mundo ocidental e revelar a importância da oralidade – ponto que se mostra comum à enorme diversidade de povos indígenas. A transmissão por meio da oralidade revela a intrínseca ligação da música e de outras artes verbais com o espectro amplo de saberes que se entrelaçam em seus cotidianos, através de mitos, ritos e um universo de poéticas e sonoridades em constante transformação.

Bate-papo - As músicas indígenas nas ondas da internet Sesc 24 de maio

com Magda Pucci e Renata Tupinambá Mediação de Lígia Azevedo – 2021

As celebrações indígenas são repletas de músicas que invocam os ancestrais de diversos povos e revelam maneiras outras de ver o mundo. A tradição vem se conectando com a contemporaneidade por meio de jovens artistas indígenas que criam redes de difusão que aliam música e artivismo.